Sonhos não envelhecem,
homens são limitados,
a vida era pra ser infinita,
mas
no único sono sem sonhos
os mortos vivem,
as saudades vibram,
os choros vêem
o "v" que era de valor
e não de vingança.
ser o que, quando?
grão demais pra vestir o sol,
provar o sal do mundo,
espantar o mau
e não ser igual.
as vontades ficam,
o olhar se fecha,
a voz se esquece,
somos imagens em paredes
nas estantes,
na mesinha de centro
comprada com tanto suor.
Ao pegar a foto
alguém vai rir chorando;
quem era? diz o estranho.
sem medo de acabar com isso:
os meus sonhos morrem comigo...
Ótimo!
ResponderExcluirExcelente demonstração de nosso cotidiano tão comum e tão sinistro.